Transtorno bipolar

Como tratar um bipolar

Como tratar um bipolar

O transtorno bipolar é uma doença que afeta e altera, basicamente o estado de humor. O "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders", DMS-IV, situa este transtorno dentro do que se chamam os transtornos de estado de ânimo. A pessoa que sofre do dito transtorno experimenta episódios em que o seu humor vai da excitação extrema até à depressão. Durante o período de excitação, a pessoa tende a estar irritável, impaciente e inclusivamente pode ter atitudes agressivas, enquanto que durante os períodos depressivos, mostra-se cansada, desanimada e com falta de apetite. Na maioria das pessoas, a bipolaridade começa a manifestar-se aos 20 anos de idade, apesar de ser uma doença que permanece durante toda a via, geralmente com um tratamento adequado, o bipolar pode seguir a sua vida com normalidade. Se você tem um familiar, um amigo ou um companheiro, que sofre de bipolaridade, pode ajudá-lo.

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Passos a seguir:
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Acompanhe o seu ente querido numa visita a um médico especialista. O primeiro passo, é fazer um diagnóstico adequado, será o médico especialista quem lhe indicará o tratamento médico mais conveniente a seguir. O tratamento, terá como objetivo fazer com que o estado de ânimo do seu ente querido possa se estabilizar. Geralmente, quando se trata de um transtorno bipolar, também se receitam medicamento.

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Transmita-lhe tranquilidade. Devido às mudanças radicais de humor, quem sofre de bipolaridade, tende a ser mais sensível do que o habitual a situações de rotina. No entanto, também enfrentam uma extrema sensibilidade perante as mudanças. É por isso, que é importante tratar de respeitar e fomentar uma rotina que lhe transmita estabilidade. Caso seja necessário alguma mudança da mesma, por exemplo, ir a uma festa de aniversário, é muito importante falar disso antecipadamente e tratar de o preparar para a dita situação. Desta forma, evitará que passe por uma situação estressante.

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Mostre carinho. Deve falar com ele e lembrar-lhe que não está sozinho, que conta com os seus entes queridos que o acompanham e apoiam. Deve transmitir que ele é importante para a vida de todo o mundo e que tudo isto passará, e que vocês estarão lá para tudo o que for preciso. Não lhe transmita preocupações e medos. Deve utilizar sempre palavras positivas e de apoio.

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Trate de manter um equilíbrio emocional. Durante a fase de excitação, as pessoas com bipolaridade costumam ficar agressivas e irritáveis, são comuns os gritos, os insultos e as agressões verbais. Nestes caso, é importante que mantenha um equilíbrio emocional e não se sinta ofendido pelo que lhe possa dizer. Deve se lembrar que é só uma faceta e que não é nada pessoal contra si ou contra os outros, mas sim a consequência da doença.

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Durante os períodos depressivos, deve estimular e fazer atividades, como por exemplo, fazer exercício físico, sair para caminhar, ou visitar um amigo. Nem sempre estas tentativas produzem efeito sobre a pessoa que sofre de bipolaridade na fase depressiva, mas não desanime, e com tranquilidade continue a tentar. Deve transmitir-lhe um pensamento positivo, alegria e mantenha o seu sentido de humor.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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Conselhos
  • Consulte o médico sobre os tipos de tratamentos psicológicos necessários e sobre os medicamentos que lhe são administrados.

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3 comentários
Maria Isabel da silva
Meu marido tem o transtorno bipolar
lidiane
eu quero saber se e normal eu dormi e levada de mau humor agredir menha mae com palavas ou durante o dia estou com vonda de de ri e chora e fica so e nao falar depôs fico arrependida de tratar minha mae mau ela medrada bem nao consigo falar com ela esta ficando cada vez rui para mi eu nao se o que fazer
Caroline
Olá, meu nome é Caroline e eu tenho 17 anos. Faz anos que eu apresento um comportamento agressivo,me irrito muito fácil com os outros e as coisas, não tenho paciência com nada. Antes eu me perguntava se era apenas um comportamento devido a minha personalidade, porém eu vejo que não, pois sou uma pessoa muito reservada,não me envolvo com as pessoas, passo o tempo todo dentro de casa, não tenho disposição, sofro com os meus transtornos de humor. Sou muito sensível e vivo triste. Eu namoro com um rapaz de 23 anos,e tem hora que tenho pena dele, pois para me aguentar tem de ter muito amor e paciência, porque eu coloco ele como a base de tudo, é como se ele fosse a minha estrutura e se ele me diz algo que ameaça o meu psicológico a perde-lo eu desabo! Um dia estou apaixonada por ele, amando ele de paixão e no outro estou com raiva dele. As vezes tenho até explosões de comportamento, explosões de raiva com ele e isso tem prejudicado o meu relacionamento. Eu sou aquela filha vista pelos meus pais como “rebelde” , porque me irrito muito fácil e tenho a língua afiada… até sou isolada deles. Os meus pais não entendem, não conseguem entender que eu tenho problemas, e as criticas , brigas principalmente com a minha mãe tornam o meu estado pior. Não tenho vontade de fazer nada, por mim eu fico dormindo o dia inteiro. Já tive pensamentos de morte, mas nunca tentei suicídio. Eu choro por tudo e de tudo, ninguém pode me falar nada que eu choro. Sou pessimista, nada consegue me deixa satisfeita. Eu quero mudar, mas não consigo, preciso de ajuda porque isso está atrapalhando a minha vida. :(
gea
Oi Caroline, espero que estejas melhor. Também tenho transtorno e descobri o trabalho da Ana Maria Saad. Tenta ver e se possível entrar para o grupo da Cachola. Abraços
Carlos Guerreiro
Prezada Caroline, Esse tipo de comportamento é bastante comum na adolescência, pois se trata de um momento na vida em que tem que todos precisam tomar decisões que vão pesar muito no futuro. Se estivesse em seu lugar, procuraria me engajar em algum trabalho filantrópico. Esse tipo de atividade traria uma experiência enriquecedora. Você iria conhecer pessoas diferentes, que estão passando por dificuldades diferentes, talvez, maiores que a sua. com relação a seus pais, na sua idade, todos são chatos. Também bati de frente com os meus em varias ocasiões. Com o passar do tempo, comecei a entender o ponto de vista deles. Eles são como todos os seres humanos, limitados.
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