As doenças mais raras do mundo - Com fotografias!

As doenças mais raras do mundo - Com fotografias!

250 milhões de pessoas em todo mundo se veem afetadas por doenças raras, estas afecções, também chamadas de doenças órfãs, são patologias que afetam uma parte muito pequena da população, que não são conhecidas e que, portanto, na maioria dos casos não têm cura, e por serem desconhecidas nem sequer se pode fazer um correto diagnóstico a tempo.

A seguir, no umComo.com.br mostramos-lhe algumas das doenças mais raras do mundo, para que cada vez mais pessoas tomem consciência da importância de conhecer que estas pessoas existem, contanto que se possa encontrar uma cura também nestas raras doenças que, ainda que afetem pouca gente, causam muita dor.

Síndrome do morto-vivo

A síndrome do morto-vivo ou síndrome de Cotard parece o roteiro de um filme metade intriga, metade ficção científica. Os afetados por esta rara doença têm um corpo totalmente são, não apresentam anomalia alguma, a nível psicológico parecem totalmente sadios e sem sinais de transtornos, mas de um dia para outro, da noite para o dia, acordam e acham que estão mortos. É por isso que também se conhece como síndrome do morto-vivo.

Obviamente, a pessoa não está morta nem padece de nenhuma doença que possa provocá-la, apesar disso, acredita com todas suas forças, inclusive, que se encontra em estado de putrefação ou que perdeu algum órgão.

Para encontrar o motivo do aparecimento desta patologia neuropsiquiátrica temos que olhar para uma parte do cérebro que se encarrega de reconhecer rostos e a própria imagem. Por alguma razão, esta zona cerebral não funciona corretamente, fazendo com que percam o contato com a imagem de si mesmos, perdem o sentido do "eu" e o sentimento de estar existindo, de ser alguém.

Este é um caso de delírio muito grave, pois a pessoa pode chegar a ter alucinações olfativas, sentir que cheira a carne podre, ter a sensação de que vermes lhe percorrem o corpo ou achar que a gente que lhe rodeia são espíritos ou almas.

Neste artigo do umComo.com.br damos a você as dicas para poder reconhecer se alguém está sofrendo de alucinações.

 

Hipertricose

A hipertricose, também chamada síndrome do lobisomem, é uma anomalia genética muito rara, pois só se apresenta em 1 em cada 1 bilhão de pessoas. Tanto é assim que os casos registrados não superam as 50 pessoas.

Se estará perguntando por que se chama síndrome do lobisomem, a resposta é simples: se normalmente cresce cabelo na cabeça e pelo em algumas zonas do corpo, aos afetados por esta rara doença cresce de forma muito abundante pelo rosto, orelhas e ombros; de fato, têm 5 milhões de folículos pilosos mais do que é habitual. É por esta razão que se acha que por trás das lendas dos homens lobo poderiam se encontrar pessoas afetadas por hipetricose.

Fora o excesso de pelo, não têm nenhuma outra anormalidade, não é raro que estas pessoas afetadas por hipertricose padeçam de outras doenças e anomalias que acarretem problemas de saúde, sobretudo nos casos mais extremos.

Imagem: elestimulo.com

Progéria

A progéria é uma doença tão rara como devastadora que afeta um entre 7 milhões de bebês. Seu nome provém do grego pró, que significa para, e geron, que significa velho. Esta doença genética provoca um envelhecimento precoce e muito veloz entre o primeiro e o segundo ano de vida da criança. Como consequência, estas crianças afetadas têm o aspecto físico de idosos; pele seca, alopecia, rigidez nas articulações, e ficam com uma baixa estatura e um grande crâneo.

Em poucos anos de vida seu corpo já padece de todos os males e problemas de alguém que tenha vivido 80 anos. Sua esperança de vida ronda os 13 anos, quando falecem por problemas respiratórios ou por um infarto, em alguns casos podem chegar aos 20, morrendo com 27 o mais velho.

Imagem: progeriafordummies.com

Doença do homem-árvore

Se falarmos de epidermodisplasia verruciforme você certamente não saberá do que estamos falando, mas e se disser a doença do homem-árvore? Certamente também não.

Esta é uma das doenças mais raras e extravagantes do mundo, uma patologia congênita da pele provocada por um ineficiente sistema imunológico incapaz de desenvolver anticorpos perante o Vírus do Papiloma Humano, estando continuamente expostos à sua infecção. Dado que um dos principais sintomas deste vírus é o aparecimento de verrugas, as múltiplas infecções fazem com que se desenvolvam em massa pelo corpo do afetado; principalmente rosto, pescoço e extremidades, sobretudo mãos. Dado que as verrugas crescem sem parar pelo corpo do doente, visualmente suas extremidades acabam se assemelhando à casca de uma árvore.

Por enquanto não existe uma cura para esta doença, só pequenas intervenções para extrair as protuberâncias, mas não se pode impedir que tornem a sair. Além disso, tem que somar outro problema, já que entre 30 e 70% dos afetados por epidermodisplasia verruciforme desenvolvem câncer de pele.

Insensibilidade congênita à dor

Quem não desejou deixar de sentir dor enquanto está deitado no cadeirão do dentista? Podemos chegar a pensar que seria um alívio não ter de passar pelos maus momentos de dor, mas quem pensa isso não é consciente do inferno que representa a insensibilidade congênita à dor que 1 em cada 100 milhões de pessoas no mundo sofre com os problemas da incapacidade de sentir dor.

A dor é o mecanismo pelo qual nosso corpo nos avisa de que algo está ferindo nosso organismo; um fogo que nos queima, algo afiado que nos perfura ou uma dor de barriga que pode ser apendicite. Sem este alarme, os afetados por esta doença sofrem muitos problemas físicos pela desatenção de feridas e fraturas, dentes arrancados, automutilações de lábios e língua, fraturas de ossos e articulações por quedas, inclusive mortes por calor. De fato, o calor intenso, somado à dificuldade ou impossibilidade de suar, provoca a morte da metade das crianças com insensibilidade congênita à dor de menos de 3 anos, e ainda que estes sobrevivam, a esperança de vida se encontra em 25 anos.

Seu testemunho pode nos servir para valorizar a importância de algo como a dor, que quando aparece parece o pior que há no mundo, mas que perante sua ausência uma vida normal se torna impossível.

Prosopagnosia

Você vai andando pela rua e alguém cumprimenta você, apesar de familiar e jurar que deveria o reconhecer, é incapaz de lembrar quem é e onde o conheceu. Se esta situação já se tornou normal, imagine que vai visitar a sua mãe e não sabe quem é entre todas as pessoas que há na mesa.

Isso é o que acontece com as pessoas com prosopagnosia, uma doença que impossibilita reconhecer os rostos das pessoas, inclusive das mais próximas ou conhecidas. Os doentes de prosopagnosia veem o rosto, não têm nenhum problema ocular, simplesmente são incapazes de recordar a localização das diferentes partes do rosto e identificar a quem pertencem. O problema que causa esta estranha doença é uma má conexão entre a vista e o cérebro, sendo este último incapaz de poder interpretar a informação recebida pelos olhos.

Com o tempo, estas pessoas desenvolvem outras técnicas que lhes permitem poder viver uma vida cotidiana mais ou menos normal, identificando as pessoas por seu tom de voz ou por algo impressionante de seu aspecto: como uma verruga, um bigode ou óculos específicos.

É tão rara e pouco conhecida que inclusive a pessoa que a sofre não sabe; de fato, é habitual até chegar à vida adulta sem diagnosticar, se é que se diagnostica.

Imagem: bbc.com

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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