A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça causada por uma atividade cerebral anormal. Ainda não há estudos conclusivos que expliquem qual é a causa originária da enxaqueca, e acredita-se que o ataque começa no cérebro e envolve algumas vias nervosas.
A enxaqueca costuma aparecer em pessoas entre os 10 e 45 anos, é mais comum no sexo feminino (às vezes associada ao ciclo menstrual) e, na maioria dos casos, detectam-se antecedentes familiares. As mulheres que sofrem de enxaqueca têm menos crises durante a gravidez.
A enxaqueca pode ser ou não precedida por uma aura. A aura é o sinal que nos avisa da chegada do ataque de enxaqueca, costuma aparecer entre 10 e 15 minutos antes da dor e às vezes pode chegar a espaçar por 24 horas. A aura costuma manifestar-se com alterações visuais como, por exemplo, a visão confusa, ver linhas em ziguezague ou estrelas, dor ocular, cegueira temporária ou visão em túnel.
Depois do possível aparecimento da aura ou antes de perceber uma dor intensa de cabeça, o indivíduo percebe uma dor surda. Isto é, uma dor que pode ser confundida com a cefaleia tensional: a sensação de um peso leve na zona frontal.
A enxaqueca caracteriza-se por uma dor de cabeça intensa que se localiza, normalmente, em um hemicrânio; mais concretamente na parte posterior da órbita ocular. Costuma ser sempre o mesmo lado da cabeça onde o foco de dor é produzido durante a enxaqueca. Quando o ataque é produzido no indivíduo, ele sente uma dor pulsátil, como se o seu coração batesse na cabeça de uma forma contundente.
O episódio de enxaqueca pode chegar a durar entre 6 e 48 horas. Junto a este sintoma, 90% dos pacientes que sofrem com ataques de enxaqueca asseguram o aparecimento de náuseas e vômitos, estes últimos são acompanhados de inapetência.
Também é muito comum a sensibilidade à luz e ao som. Por este motivo, quem sofre de enxaqueca refugia-se em quartos escuros e isolados do ruído; ambos ajudam a melhorar a crise.
É possível que apareçam outros sinais como os calafrios, sudorese e fadiga. Os sintomas do indivíduo podem ser muito diferentes de uma pessoa para outra, mas costumam se repetir de forma idêntica em uma mesma pessoa.
O tratamento da enxaqueca deve ser prescrito por um médico especialista em neurologia. Os fármacos mais utilizados para tratar estes ataques são:
- Os triptanes: para tratar a dor.
- Os antidepressivos: para induzir o sono.
- Os antieméticos: para eliminar os vômitos.
Ainda que o paciente utilize o tratamento indicado, pode ser que suas crises não atenuem e inclusive chegue a sentir a "ressaca" de enxaqueca que se conhece por entorpecimento mental, com dor no pescoço e aumento da necessidade de dormir.
Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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