Como reconhecer uma crise de epilepsia

Como reconhecer uma crise de epilepsia
Imagem: ecured.cu

As epilepsias são um transtorno cerebral que pode ser ocasionado por um traumatismo na cabeça, pode ter origem genética ou ser o resultado de um tumor cerebral ou doenças vasculares cerebrais. Uma crise convulsiva aparece quando se apresentam mudanças permanentes no tecido cerebral por isso o cérebro envia sinais ao organismo e estes se manifestam através das convulsões. Neste artigo de umComo explicamos-lhe em detalhe como reconhecer uma crise de epilepsia.

Passos a seguir:
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Para reconhecer uma crise de epilepsia é importante que saibamos que o estado clínico que a pessoa manifesta durante a crise convulsiva varia segundo a região do cérebro afetada ou a causa originária da epilepsia.

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A epilepsia pode ser precedida ou não pela aura. A aura é um sinal anterior à crise que anuncia a chegada da crise convulsiva mediante sintomas específicos no paciente. A aura é variável para as pessoas que sofrem epilepsia, segundo a origem e a região cerebral afetada desenvolve-se um tipo de sinal ou outro.

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Existem diferentes tipos de auras e é possível que só a pessoa possa reconhecê-las, mesmo assim algumas se exteriorizam. Quando estas se repetem em diferentes episódios o paciente sabe que depois do aparecimento da aura terá uma crise convulsiva. As auras podem ser:

  • Motoras: detenção do movimento, desvio do olhar, vocalização de sons.
  • Psíquicas: transtorno para a compreensão ou expressão da linguagem, percepção de deja-vú, percepção de melodias ou sentimentos não relacionados no momento (medo, ira,..).
  • Automáticas: sensação epigástrica, náuseas, desejo iminente de urinar ou defecar, alteração da frequência cardíaca.
  • Sensitivas: alterações a nível auditivo (escutar um apito), visual (ver luzes, cores,...), olfatórias (perceber um cheiro desagradável), gustativas (perceber um sabor) e vertiginosas (sentir vertigem).
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Nas crises convulsivas também aparecem as ausências que se produzem durante uns 15 segundos devido a uma atividade elétrica anormal do cérebro. Costuma-se identificar porque a pessoa mantém um olhar fixo, há ausência de movimento, inabilidade com as mãos, mastigação, tremor palpebral, interrupção do discurso,...

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Quando falamos de epilepsia nos referimos a uma doença em que as convulsões são crônicas e repetitivas. As convulsões tônico-clônicas generalizadas desenvolvem-se com rigidez muscular, seguida por contrações musculares violentas e perda de consciência.

Por isso identificamos um indivíduo que desaba e dá pequenos pulos ocasionados pela mudança da tensão muscular.

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Durante a convulsão devida a um ataque de epilepsia também podemos observar que a pessoa aperta os dentes, relaxa os esfíncteres (urinário e/ou fecal), morde o lábio, apresenta dificuldade respiratória e/ou uma mudança na coloração da pele puxando para azulado.

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Perante uma crise convulsiva o mais importante é: não tentar parar a convulsão com meios físicos, proteger o paciente do meio (prevenindo contusões e lesões) e se for a primeira vez avisar a um profissional.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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