O fígado gordo ou esteatose hepática é uma condição séria que, por falta de sintomas claramente identificáveis, pode passar muitas vezes despercebida. Estritamente relacionada com o aumento dos casos de obesidade a nível mundial, uma alimentação pouco equilibrada e alguns hábitos prejudiciais, o fígado gordo pode levar a importantes complicações de saúde. Por isso, em umComo.com.br explicamos-lhe mais sobre esta condição e damos-lhe alguns sinais para saber se tem fígado gordo.
O fígado cumpre funções importantes no nosso corpo, sendo responsável por regular o metabolismo de gorduras, produzir proteínas, colesterol e bílis, depurar o sangue de toxinas e regular os níveis de aminoácidos no nosso sangue, entre outras importantes tarefas, por isso é necessário que funcione de forma adequada.
Mas quando a gordura se acumula nas células hepáticas produz-se o que medicamente se conhece como esteatose ou fígado gordo.
Esta doença pode ocorrer por diversos fatores e os mais habituais são:
- Consumo excessivo de gorduras na alimentação, o que leva a que o nosso fígado não as consiga metabolizar de forma adequada, acumulando-as.
- O fígado gordo é uma das consequências mais típicas da obesidade, por isso as pessoas com excesso de peso correm um grande risco de sofrer dele.
- O fígado gordo é também uma consequência de condições como o colesterol alto, os triglicéridos elevados ou a hipertensão, por isso os pacientes com estes quadros devem monitorizar de forma frequente a sua saúde hepática.
- As pessoas que sofrem de hiperinsulinismo, devido à sua resistência à insulina, têm uma forte tendência a desenvolver fígado gordo.
- Quem bebe licores em excesso também tem a tendência a sofrer de fígado gordo.
- A predisposição genética também influencia na possibilidade de desenvolver fígado gordo. Investigações recentes revelaram que variações nos genes GCKR e PNPLA3 poderiam tornar a pessoa mais propensa a desenvolver esteatose hepática.
O fígado gordo, infelizmente, não costuma apresentar sintomas, pelo que é conhecido como uma ameaça silenciosa com importante influência na nossa saúde. Esta doença ao avançar sem cuidados e tratamento pode gerar inflamação hepática, fibrose do fígado e, a mais perigosa das suas consequências, a cirrose hepática.
Uma das poucas manifestações físicas do fígado gordo, que se manifesta em alguns pacientes, é a dor na parte superior direita do abdômen, embora na realidade nem todas as pessoas com fígado gordo têm este sintoma. Outros sinais são a fadiga crônica, sensação de peso depois das refeições e mau-estar geral.
Se tem um ou vários dos fatores de risco que o podem levar a sofrer de fígado gordo: obesidade, dieta alta em gorduras, hiperinsulinismo, triglicéridos, colesterol ou tensão altas, alcoolismo, entre outras, convém fazer exames anuais para descartar esta hipótese.
Um exame de sangue de hematologia completa servirá para informar sobre a possibilidade de fígado gordo segundo os valores das transaminases. Para confirmar o diagnóstico, o seu médico poderá solicitar uma ecografia do seu fígado ou uma biopsia hepática.
Recomenda-se fazer anualmente uma hematologia completa a todas aquelas pessoas com fatores de risco de sofrer de fígado gordo e também a quem tem problemas cardíacos e doenças como a diabetes.
Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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