Como tratar a colecistite crônica

Como tratar a colecistite crônica

Há diferentes formas de poder eliminar as dores produzidas pela colicistite crônica, uma doença bastante comum, sobretudo nas mulheres, e que se agrava quando uma colicistite aguda não foi bem curada. A parede da vesícula onde se acumula a bílis e onde é revestido o abdômen inflama-se produzindo dores e muitos incômodos. O motivo geral da colicistite crônica é a presença de cálculos no ducto que coneta a vesícula com o ducto hepático e para o poder eliminar é necessário que um médico lhe indique qual é o melhor método. Neste artigo de umComo explicamos-lhe como tratar a colicistite crônica explicando-lhe os diferentes tratamentos que existem na atualidade.

Passos a seguir:
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Dependendo do tipo de colicistite que estiver sofrendo, do tamanho das pedras e da sua idade, o tratamento que se realizará será diferente. No caso da inflamação que sofrer ser leve e que as suas pedras sejam pequenas, não se costuma fazer a intervenção cirúrgica mas sim administrar um tratamento farmacológico receitado pelo seu médico. Costumam ser medicamentos que se conhecem como antiespasmódicos e que ajudam a que as pedras não fiquem armazenadas na vesícula e continuem com o seu caminho natural até ao intestino.

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Também é frequente que o médico lhe faça uma endoscopia, ou seja, abra as vias biliares pela zona do duodeno para conseguir que as pedras saiam de uma forma mais fácil e simples. Desta forma, as pedras serão eliminadas pelo ducto cístico sem a necessidade de operar o paciente.

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Se a inflamação for mais grave e as pedras que tiver na vesícula forem de um tamanho maior, recomenda-se a cirurgia sendo o tratamento mais habitual para tratar a colicistite crônica. Esta operação é conhecida com o nome de colecistectomia e consiste em retirar a vesícula biliar. A técnica que com mais frequência se usa é a laparoscopia uma vez que requer incisões menos invasivas, o que faz com que a recuperação do paciente seja mais rápida.

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Os pacientes com colicistite ou recém operados deverão seguir uma alimentação saudável e fortemente controlada evitando, os alimentos com excesso de gordura. Por isso, é importante que estes pacientes sigam as seguintes recomendações alimentares para poder desfrutar de uma saúde melhor:

  • Cozinhar com pouco óleo e optar, na maioria dos casos, por cozidos, cozinhar ao vapor ou escaldados. O ideal é deixar de o óleo de lado e em umComo explicamos como substituir o óleo de cozinha.
  • Entre as proteínas baixas em gorduras destacam-se as carnes magras (frango, coelho ou peru) e os peixes brancos.
  • Podem-se usar molhos e especiarias para condimentar as suas comidas como o vinagre de maçã, o suco de limão e as ervas aromáticas (orégano, tomilho, etc).
  • Não se aconselham os alimentos de difícil digestão como o alho, a cebola ou o alho-porro.
  • Recomenda-se que deixem de se ingerir especiarias que sejam muito fortes como a pimenta, o pimentão ou o chili.
  • É importante beber mais de 1,5 litros de água por dia para conseguir que o organismo se depure e fomentar a eliminação de toxinas.
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Existem diferentes causas que podem provocar o aparecimento da colicistite; já falamos que no caso da crônica, as causas costumam ser que não se curou bem a aguda mas para ir à origem do problema, vamos lhe indicar de forma geral as principais causas da colicistite:

  • A presença de cálculos na vesícula é um dos fatores mais comuns que fazem com que apareça esta doença. Neste artigo de umComo contamos-lhe como saber se tem cálculos na vesícula.
  • Os tumores também podem ser um dos motivos.
  • Também pode ser que seja por motivos infecciosos, ou seja, que uma bactéria tenha provocado a inflamação das paredes da vesícula.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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