O que é a anemia microcítica

O que é a anemia microcítica

Existem diferentes tipos de anemia, que se classificam como microcíticas, macrocíticas e normocíticas, divisão essa que está associada ao índice eritrocitário. Para saber o que é a anemia microcítica, quais os seus tipos e como identificar o problema, confira as explicações que o umComo.com.br preparou sobre o assunto. Assim, é possível identificar o problema e buscar tratamento quando necessário.

Passos a seguir:
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As anemias são classificadas como microcítica quando os eritrócitos, também chamados de hemácias e glóbulos vermelhos, possuem dimensões menores do que o normal, o que indica que há menos hemoglobina nas células. Entre as suas principais causas estão deficiência de ferro e perda de sangue (hemorragia). Vale dizer ainda que a macrocítica ocorre quando as hemácias são grandes e a normocítica quando elas estão no tamanho certo.

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Quando a anemia é microcítica, o seu VCM (volume corpuscular médio) é menor de 80 Fl. Entram nessa categoria a anemia ferropriva, talassemias, anemia sideroblástica, anemia da doença crônica, hemoglobinopatias e a toxicidade pelo alumínio. A deficiência de ferro é a mais comum, caracterizada pelo baixo consumo de alimentos ricos no mineral. Além da má alimentação, alcoolismo, hepatopatias agudas e crônicas, infecções, doenças inflamatórias, hipertireoidismo e neoplasias podem causar o problema.

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Outra anemia microcítica é a sideroblástica, que se caracteriza por distúrbios que prejudicam a produção de hemoglobina. Já as causas para esse problema estão associadas a fatores hereditários e também ao abuso de drogas ou álcool ou a mielodisplasias, quando as células do sangue não chegam à maturidade. Remédios como isoniazida, cloranfenicol e pirazinamida também podem provocar essa anemia.

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Enquanto isso, as talassemias são um tipo de anemia hereditária que ocorre quando existe uma malformação nas moléculas de hemoglobina, a proteína encontrada nas hemácias do sangue. Os seus sintomas são o rosto pálido ou a pele amarela, abdômen inchado, urina escura e deformidades ósseas faciais. Outra anemia microcítica é da doença crônica, que surge em pacientes com doenças infecciosas crônicas, inflamatórias ou neoplásicas. Aqui, o problema não se dá pela falta de substâncias no sangue, mas sim, por uma falha do organismo em produzi-las, em decorrência do quadro clínico. Entre os seus sintomas está palpitação, palidez e cansaço excessivo.

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Já as hemoglobinopatias são anemias associadas às doenças que podem afetar a hemoglobina, ocasionando um defeito nas suas funções junto ao sangue. Costumam ser causadas por fatores hereditários, sendo que os seus sintomas são os mais comuns das anemias leves e moderadas. Por fim, a toxicidade pelo alumínio também está classificada como anemia microcítica, sendo que nesse caso a anemia é apenas uma das diversas sequelas que o envenenamento pelo mineral pode causar no organismo.

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A questão é que o corpo conta com mecanismos que evitam o acúmulo de alumínio, porém, em pacientes submetidos à diálise ou que fazem uso de remédios com o mineral as chances de envenenamento são maiores. Dessa forma, podem surgir, além da anemia, problemas como a síndrome neurológica, doença óssea e miopatia. Usuários de albumina, pacientes em fase pós-paratireoidectomia, pessoas com diabetes, crianças e quem faz terapia com esteroides também entram no grupo de risco de intoxicação com alumínio.

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Saiba mais sobre os sintomas e tratamentos da anemia microcítica nos seguintes artigos:

  • Sintomas da anemia microcítica
  • Tratamento da anemia microcítica

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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