O que é bolsa rota na gravidez


Você já ouviu falar em amniorrexe ou ruptura prematura de membrana? Quem está grávida deve conhecer todas as situações que podem ocorrer, inclusive, na hora do parto. Por isso, o umComo.com.br vai explicar o que é bolsa rota na gravidez, como identificar essa situação e o que fazer.
Como identificar a bolsa rota
Também chamada de amniorrexe ou ruptura prematura de membrana, a bolsa rota na gravidez é quando a popularmente denominada de bolsa de água rompe antes da hora. Essa bolsa são as membranas ovulares e amnióticas, onde o feto fica envolto no líquido amniótico, a fim de protegê-lo de infecções, impactos e quedas. Em tese, quando a membrana rompe, inicia-se o trabalho de parto, que pode durar até 24 horas, no entanto, nem sempre acontece da forma prevista.
Ou seja, a bolsa pode romper muito antes do momento certo, quando o trabalho de parto pode estar longe ainda e o feto nem estiver em condições de viver do lado de fora do útero. Quando a mulher passa por isso, chama-se de bolsa rota e, em muitos casos, é preciso realizar um parto prematuro, uma vez que a cavidade amniótica, onde o feto está, entra em contato com os microrganismos que podem estar na vagina materna, provocando a contaminação do feto. O quadro é sério porque a amniorrexe aumenta os riscos para o bebê e para a mãe.
Estima-se que a bolsa rota na gravidez afeta em torno de 10% das gestações. Por isso, é preciso que a mulher saiba identificar se isso ocorreu, o que nem sempre é fácil, pois o rompimento da bolsa pode ser confundido com o aumento da umidade vaginal, comum durante a gravidez. Já quando a eliminação de água pela vagina tem um volume grande e possui cheiro fica mais fácil de identificar que se trata da ruptura prematura de membrana. Caso a gestante passe por isso e fique com dúvidas é importante buscar ajuda médica o quanto antes para a situação ser diagnosticada.

Causas e o que fazer com bolsa rota
Embora a medicina não saiba com exatidão qual a razão para que ocorra bolsa rota na gravidez, associa-se o problema a infecções genitais e urinárias que tenham acometido a mulher. Da mesma forma, podem ser indícios de que a bolsa vai romper antes da hora os casos de placenta de inserção baixa, superdistenção uterina, incompetência istmo-cervical e quando o feto apresenta-se de forma pouco comum ou com traumas.
O procedimento médico nos casos de ruptura prematura de membrana vai depender de uma série de fatores, entre eles, quantidade de líquido eliminado, idade gestacional, presença ou não de contrações uterinas e se há infecções. Se o especialista optar por não realizar o parto de forma prematura, a gestante deverá ficar em observação.
Dessa forma, podem ser observados os parâmetros indicadores de infecção, os quais são detectados por exames de sangue periódicos. Se a bolsa rota ocorrer depois de 34 semanas de gestação, geralmente, o parto é induzido. No entanto, se o médico identifica uma infecção em decorrência do quadro, a corioamnionite, o mais comum é que se interrompa a gestação.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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