O que é teratoma sacrococcígeo

O que é teratoma sacrococcígeo

O teratoma é uma doença rara que se manifesta por meio de tumores que costumam ser benignos. Quando recebe a palavra sacrococcígeo se associa aos casos em que o problema aparece no feto em desenvolvimento. Para entender melhor o que é teratoma sacrococcígeo e obter demais informações a respeito dos possíveis tratamentos, confira os dados que o umComo.com.br tem a respeito do assunto.

Teratoma sacrococcígeo: o que é e causas

O teratoma é um tumor que pode ser maligno ou benigno, formado por tecidos que mais frequentemente acometem os ovários das mulheres e os testículos dos homens. Em crianças, é mais comum de aparecer na região sacrococcígea, ou seja, entre as nádegas. Além disso, a doença pode se manifestar nos pulmões. Quando se fala mais especificamente do que é teratoma sacrococcígeo, entretanto, refere-se a um tumor que surge no feto.

Nesse caso, o problema se desenvolve na região sacral ou no seu pescoço, sendo que o tumor pode crescer rápido e até mesmo ficar com o mesmo peso do feto. Quando isso acontece, há uma sobrecarga do seu coração, porque ele começa a bombear sangue para o tumor também. As causas dessa doença ainda não são claras para a medicina, no entanto, sabe-se que ocorre um caso a cada 10 a 30 mil gestações.

Além disso, acredita-se que a causa do teratoma sacrococcígeo esteja relacionada a defeitos hereditários. O problema no feto consegue ser diagnosticado já no segundo trimestre da gravidez, por isso, os exames pré-natais e o acompanhamento médico durante a gestação são essenciais. Quanto antes a doença for encontrada maiores são as chances de sobrevivência do feto. A ultrassonografia morfológica é o exame que consegue detectar o problema.

Sintomas e tratamentos para o teratoma

Quando o teratoma afeta adultos e crianças, pode nem haver sintomas, mas quando eles aparecem, os mais comuns são um inchaço dolorido no local onde o tumor está se desenvolvendo, sendo que pode ser ainda sentido e visto como um caroço. Em um exame de sangue são detectados também os níveis elevados de alfafetoproteína e de beta-gonadotrofina coriônica.

Além disso, se a doença acometer a região sacral pode apresentar como sintomas incontinência fecal ou urinária, fraqueza nas pernas e constipação. Quanto ao tratamento, o mais comum é que se opte pelo procedimento cirúrgico. No caso em que o tumor está no feto, costuma-se esperar o seu nascimento para realizá-lo. Porém, conforme a gravidade do problema o médico pode decidir por realizar a cirurgia fetal.

Quando o teratoma é maligno pode ser necessário que o paciente se submeta a radioterapia ou quimioterapia também. Nos casos em que o tumor está no feto, a mortalidade intrauterina chega aos 50%. Em adultos e crianças, quando o problema não é tratado pode levar a complicações, entre elas, torção do pedículo vascular (vasos sanguíneos), com infarto hemorrágico. Também pode haver ruptura do abdômen, provocando a ação de substâncias tóxicas (peritonite química) no local.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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