Quais as consequências da retirada do útero

Quais as consequências da retirada do útero

A cirurgia que remove o útero chama-se histerectomia, sendo indicada para situações de câncer na região pélvica, bem como outros problemas de saúde. É importante que as mulheres saibam quais as consequências da retirada do útero, pois com essa medida ocorrem algumas mudanças no seu organismo. Para entender quais são elas, o umComo.com.br traz algumas informações sobre o assunto.

Passos a seguir:
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A histerectomia é um procedimento cirúrgico que pode ser usado no tratamento de câncer de colo do útero, câncer nos ovários ou no miométrio, bem como em casos de infecções na região pélvica, hemorragias, miomas uterinos, endometriose ou prolapso uterino. No entanto, a indicação da retirada do útero é, principalmente, quando essas doenças estão avançadas ou são muito graves e não há mais nada que se possa fazer.

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Além disso, há três tipos diferentes da cirurgia. Na histerectomia total, ocorre a remoção do útero e do colo do útero; na histerectomia subtotal, apenas o corpo do útero, assim, não é preciso retirar o colo do útero; e a histerectomia radical, em que além do útero e do colo do útero, são removidas a região superior da vagina e parte dos tecidos que ficam ao redor desses órgãos. Quando for preciso podem ser removidos ainda os ovários e as trompas.

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Assim, entre as consequências da retirada do útero está o fato da mulher não poder mais engravidar. Além disso, não ocorrem períodos menstruais, pois o tecido do útero que é eliminado durante a menstruação não existe mais. No entanto, a mulher ainda tem o ciclo menstrual, desde que os seus ovários não tenham sido removidos. Nesse caso, eles prosseguem com a produção normal de hormônios e óvulos até à menopausa.

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Já se os ovários são retirados também, é normal que a mulher tenha os sintomas comuns da menopausa, que se caracterizam pela inatividade dos ovários. Com isso, a mulher pode ter as clássicas ondas de calor, que causam suor em excesso, bem como ressecamento vaginal, porém, todos esses sintomas podem ser tratados com uma série de medidas mais naturais ou mesmo com reposição hormonal quando for necessário, embora nem sempre seja a melhor alternativa. Além disso, mesmo quem não removeu os ovários pode experimentar a menopausa precocemente.

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Outra consequência esperada com a histerectomia é que os sintomas da doença existente e que motivou a remoção do útero desapareçam ou que eles reduzam bastante. Dessa forma, é provável que a qualidade de vida da mulher aumente. Conforme o caso, se o colo do útero não foi retirado, por exemplo, é importante que ela continue fazendo os exames preventivos do câncer, como o Papanicolau, pois ainda existe o risco de aparecimento da doença.

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Quanto à vida sexual, a histerectomia não tem interferência direta nenhuma. No entanto, se os sintomas da menopausa surgirem, como ressecamento vaginal, pode haver dor durante as relações sexuais. No entanto, um lubrificante à base de água próprio para o sexo é suficiente para esse incômodo ser resolvido. Também é preciso ter em consideração a individualidade de cada mulher. Se quem passou por essa cirurgia não tem filhos, mas gostaria de ter, poderá sentir-se triste, embora haja alternativa, como adotar uma criança. Essas questões e outras que possam prejudicar o bem estar da mulher podem ser tratadas por meio de sessões de psicoterapia. Esse tratamento pode ser muito eficiente para prevenir quadros de depressão e outros problemas graves.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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