Quais são as causas da fosfatase alcalina elevada

Nem sempre a fosfatase alcalina alta é sinal de doença. Ela pode estar relacionada aos seguintes fatores:

• Idade. Em maiores de 60 anos podem ocorrer aumentos da fosfatase alcalina devido ao processo de diminuição da massa óssea. Em crianças e adolescentes com crescimento ósseo esta enzima está normalmente elevada já que uma das maiores fontes de fosfatase alcalina é o osso.
• Gravidez. Principalmente durante o terceiro trimestre a placenta produz fosfatase alcalina, que está acima do nível normal, ao redor de 125 a 250 UI/L. Este aumento não é motivo de preocupação, já que esta enzima é necessária para a síntese de proteínas nas células e tem um papel vital na calcificação dos ossos e cartilagens.
• Hiperfosfatasemia benigna familiar. Ocorre quando há um aumento persistente da fosfatase alcalina em membros de uma mesma família em ausência de doença ou causa clara de hiperfosfatasemia. É pouco frequente e de natureza hereditária.

O que é fosfatase alcalina alta?

A fosfatase alcalina é considerada alta quando ultrapassa os valores de referência normais de 30 a 140 UI/L (Unidades Internacionais por Litro) para adultos. Ela costuma ser analisada quando se nota alterações no gama GT. Com a confirmação desses valores elevados, começa-se a trabalhar com as hipóteses tratadas neste artigo.

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Certos medicamentos podem provocar esse aumento, como por exemplo:

• Fenitoina para o tratamento da epilepsia.
• Ranitidina, um antiácido usado para as úlceras pépticas, gastrites e para o refluxo esofágico.
• Eritromicina, antibiótico eficaz contra bactérias gram-positivas.
• A carbamazepina, um medicamento utilizado para a epilepsia, para transtorno bipolar e para a neuralgia do trigêmeo.
• Verapamilo, um fármaco utilizado para a hipertensão, a insuficiência cardíaca congestiva, a angina, a enxaqueca.
• Alopurinol, tratamento para a gota e outras condições que produzem excesso de ácido úrico.
• Vitamina D.
• Acetaminofeno.
• Cefalexina.
• Fluoresceina.
• Sais de magnésio e de manganês.
• Ácido aminosalicílico.
• Andrógenos.
• Barbituratos.
• Bromocriptina.
• Captotril.
• Cefalosporina.
• Ciclosporina.
• Gentamicina.
• Tetraciclina.
• Drogas como a heroína.

Certas doenças e problemas ósseos também acarretam em hiperfosfatemia (nível elevado de fosfato no sangue), é o caso de:

• As fraturas de ossos;
• As metástases ósseas, um dos primeiros sinais percebidos em pacientes com câncer;
• A artrite reumatóide (inflamação das articulações);
• A osteoporose (perda anormal do tecido ósseo);
• Hiperparatiroidismo (produção excessiva do paratormônio);
• Hiperfunção corticossuprarrenal (excesso de produção de hormônios do córtex da suprarrenal);
• O raquitismo (deficiência de vitamina D);
• A osteomalacia (amolecimento dos ossos);
• O osteosarcoma (um tipo de câncer de osso);
• Doença de Paget (alteração do tecido ósseo nos idosos). Ocorre uma perda óssea anormal acompanhada de dor, deformações do esqueleto e altos níveis de fosfatase alcalina).

As doenças do fígado que aumentam a fosfatase alcalina são:

• O fígado gordo.
• Tumor de fígado.
• Hepatite (inflamação do fígado devido a um vírus, neste caso a fosfatase alcalina está menos aumentada do que as transaminases AST e ALT).
• A cirrose (doença hepática degenerativa).
• Coléstase (o fluxo da bile para o aparelho digestivo está obstruído).
• A colecistite (inflamação da vesícula biliar).
• Colangite (inflamação dos canais biliares).
• Infecção causada por citomegalovírus (um herpes).
• Obstrução biliar (normalmente por cálculos ou por problemas anteriores que deixaram cicatrizes ou estreitamentos, ou por intervenções cirúrgicas, cânceres. Nesta situação os aumentos de fosfatase alcalina e de bilirrubina são muito superiores aos das transaminases).

Outras causas podem ser o aumento das toxinas no fígado e a inflamação causada por alguns medicamentos. Outras patologias podem produzir aumento da fosfatase alcalina:

• Alcoolismo crônico;
• Hemólise;
• Aumento do consumo de contraceptivos orais;
• Mononucleose;
• A insuficiência cardíaca congestiva;
• Vermes;
• Herpes zóster (cobreiro);
• Hiperfunção suprarrenal cortical;
• Inflamação gastrointestinal;
• As infecções sistêmicas (septicemias);
• Amilose;
• Sarcoidose;
• Infartos de miocárdio, pulmonar, renal;
• Colite ulcerosa;
• Tirotoxicose.

Para que o tratamento da fosfatase alcalina elevada seja o mais eficaz possível é preciso identificar a causa, que possivelmente é uma das citadas neste artigo. Só um médico conseguirá chegar a um diagnóstico preciso.

Além de medicamentos específicos e um tratamento voltado para o problema que desencadeou essa alta das enzimas, podem ser aconselhadas mudanças na dieta e hábitos de vida. Os alimentos ricos em vitamina D ajudam a baixar esses níveis, enquanto se deverá controlar a ingestão de alimentos riscos em fósforo.

O estilo de vida ideal para evitar ou baixar a fosfatase alcalina é aquele com a prática de exercícios físicos regulares e, pelo menos, 20 minutos de exposição ao sol diariamente.

Alimentos para baixar fosfatase alcalina

• Salmão
• Atum
• Sardinha
• Ovo
• Óleo de peixe
• Castanhas
• Shitake

Veja também: Por que temos fosfatase alcalina baixa

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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• Não confunda fosfatase alcalina com fosfatase ácida, que são as enzimas que se concentram principalmente na próstata e suas secreções, podendo também aparecer no fígado, rins, medula óssea, baçp, plaquetas e hemácias.
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