Como saber a incompatibilidade sanguínea do casal
Antes de decidir ter filhos, é importante que o casal esteja com a saúde em dia e que também conheça os seus tipos sanguíneos para saber como prevenir possíveis problemas ao longo da gestação. Para tanto, o umComo.com.br vai explicar como saber a incompatibilidade sanguínea do casal e o que pode ser feito.
Como funciona a incompatibilidade sanguínea
Assim como é importante que o casal esteja bem de saúde na hora que decidam ter um filho, é essencial que conheçam os seus tipos sanguíneos. Quando a gravidez é acompanhada por um médico especialista qualificado ele vai querer se certificar de que não existam riscos envolvidos na gestação. Assim, saber a incompatibilidade sanguínea do casal depende que homem e mulher façam exames de sangue quando não souberem que tipos possuem.
O caso mais comum de incompatibilidade sanguínea, que pode causar problemas para o feto, é quando a mulher possui sangue de tipo O, A, AB ou B com fator RH negativo e o homem possui fator RH positivo. Se o pai transmitir o seu RH para o bebê, o corpo da mãe pode rejeitá-lo, produzindo anticorpos para atacá-lo. Esse quadro tem como consequência uma série de doenças e até mesmo a morte. Porém, os riscos para o bebê são grandes apenas se ele não for o primeiro filho e a se a mulher não tomou as providências necessárias antecipadamente.
Ou seja, o mais provável é que se for uma primeira gravidez, os anticorpos que podem atacar o feto sejam produzidos apenas durante o parto, quando o sangue do bebê entra em contato com o da mãe. Antes disso, as chances dos anticorpos serem produzidos são pequenas. Mesmo assim, a mulher faz um exame chamado Coombs indireto e, sendo verificado risco, é aconselhada transfusão de sangue para o feto, ainda dentro do útero. Já quando a mulher tiver o segundo filho e no caso do primeiro ser RH positivo a mãe precisa tomar uma vacina para inibir a produção de novos anticorpos, o que é eficiente em 90% dos casos.
Outros casos de incompatibilidade sanguínea do casal
Existe ainda a incompatibilidade sanguínea do casal que ocorre quando a mulher possui sangue de tipo O e o homem de tipo A, B ou AB. Essa situação, chamada de isoimunização do sistema ABO, acomete em torno de 15% dos casais. Embora não seja tão perigosa, é preciso ser tratada, já que pode provocar no recém-nascido uma anemia leve ou icterícia (olhos amarelados). Outro problema que o casal pode enfrentar é se houver compatibilidade entre o sangue da mulher e o material genético do homem.
Essa situação costuma provocar abortos repetidos, sendo que as causas ainda não são bem conhecidas. De qualquer forma, para prevenir problemas na gestação, a mulher é aconselhada a tomar um tipo de vacina, um medicamento chamado crossmatch, que é feito a partir das células de defesa do sangue do homem. Embora nem todos os profissionais concordem com o tratamento, pois existem provas científicas insuficientes sobre a sua eficácia, ela já mostrou resultados positivos para alguns casais.
Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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