Como o álcool pode afetar o cérebro

O etanol, composto fundamental do álcool, é um poderoso estimulante que conta com um efeito importante sobre nosso cérebro, fazendo com que no início nos sintamos desinibidos e mais relaxados depois de sua ingestão, e à medida que se consome em maior quantidade vai afetando várias de nossas capacidades, levando-nos a determinadas reações que podemos reconhecer como próprias de uma embriaguez.

O álcool afeta o cérebro de forma geral, mas tem uma maior incidência em dois pontos: o cerebelo, que nos ajuda a controlar o movimento, o equilíbrio e a coordenação, e o lóbulo frontal responsável por aspectos como a memória, a aprendizagem ou o pensamento. É por isso que quando bebemos em excesso, todos os processos mencionados anteriormente são afetados de forma importante.

O álcool afeta o cérebro provocando:

• Diminuição gradual das funções cerebrais à medida que consumimos mais álcool, assim a primeira coisa que perdemos é o controle das emoções, apresentando mudanças de humor repentinas: felicidade extrema, desinibição excessiva, tristeza ou agressividade.
• Perda do controle motor por isso não podemos nos expressar de forma clara, temos dificuldade para caminhar, falar ou manter o equilíbrio.
• A estrutura dos neurotransmissores do cérebro é afetada pelo excesso de etanol, isto faz com que importantes funções como o estado de alerta, a rapidez dos reflexos, a coordenação muscular ou a visão eficaz fiquem prejudicadas, além de provocar alucinações. Esta é a principal causa de acidentes quando bebemos em excesso.
• Dano nas células cerebrais, que podem ser destruídas quando o consumo de álcool é excessivo.

Mas como o álcool afeta o cérebro se for consumido com frequência e em excesso? Além dos efeitos mencionados anteriormente, ocorre:

• Dano irreversível nas células cerebrais e nos nervos periféricos.
• Transtornos da conduta que se traduzem em episódios depressivos ou agressivos.
• Transtornos do sono.
• Diminuição da memória e da capacidade de concentração. Períodos severos de amnésia.
• O consumo excessivo de álcool produz a deficiência de vitamina B1, o que pode levar a sofrer da doença de Wernicke-Korsakoff, uma condição neurológica que acaba se tornando um problema psiquiátrico no qual o paciente alucina.
• Alterações mentais irreversíveis.
• Em casos de severa intoxicação com etanol pode-se chegar ao estado de coma ou à morte devido à inibição da respiração.

Beber com moderação é fundamental para evitar os efeitos do álcool sobre o cérebro. Além disso, é importante procurar ajuda se suspeitarmos que somos alcoólatras, pois deste passo dependerão nossa saúde e bem-estar físico e mental.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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