A epilepsia

O que é a disritmia cerebral

O que é a disritmia cerebral
Imagem: univrmagazine.it

Mais conhecida como epilepsia, a disritmia cerebral ocorre quando há mudanças na intensidade e no ritmo das ondas elétricas do cérebro. Já que o problema, muitas vezes, é diagnosticado só quando o paciente tem um ataque epilético, é importante buscar ajuda médica em seguida. Para esclarecer dúvidas, o umComo.com.br vai falar mais sobre o que é a disritmia cerebral, sintomas e tratamentos.

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Causas e sintomas da disritmia cerebral

Nos últimos anos, mais pessoas são diagnosticadas com disritmia cerebral ou epilepsia, sendo que em todo o mundo atinge em torno de 6% da população. Embora o mais comum seja caracterizar o problema pelas convulsões, esse sintoma é apenas um dos tantos que aparecem nos pacientes. Além disso, quando ocorrem os chamados ataques, o problema já pode estar presente há muito mais tempo.

As alterações das ondas elétricas cerebrais são bruscas e temporárias, por isso, o paciente se debate com as convulsões, as quais podem se tornar crônicas e frequentes. No entanto, mesmo quando não são perceptíveis as mudanças no cérebro os sintomas podem provocar manifestações motoras, além de sensoriais, sensitivas, psíquicas e mesmo neurovegetativas. Quanto à causa dessa descarga cerebral descontrolada a medicina ainda desconhece, mas acredita-se que está associada a fatores hereditários.

Se for genético, os sintomas podem aparecer entre os dois e 14 anos de idade. Já se os sintomas surgirem antes ou depois dessa faixa etária o motivo pode referir-se a tumores e mesmo a traumatismos, inclusive, ocorridos durante partos mal conduzidos ou complicados. Além disso, há pessoas que apresentam o problema de forma repentina, sem que seja encontrada a causa. Pacientes entre os 14 e 30 anos são os mais comuns.

O que é a disritmia cerebral - Causas e sintomas da disritmia cerebral
Imagem: everydayhealth.com

Diagnóstico e tratamento da disritmia cerebral

Quando a criança é diagnosticada com disritmia cerebral apenas ao sofrer ataques epiléticos, se o problema já existe há mais tempo, pode atrapalhar o seu desenvolvimento neurológico. Além disso, é importante explicar que nem sempre uma convulsão significa um ataque epilético. A pessoa que sofre de epilepsia, além de convulsões, apresenta fortes dores nos olhos, crise de enxaqueca, ardência no rosto e na boca, tremulação, dificuldade para enxergar ou visão dupla, além de desmaios, sinais esses que vão contribuir para o diagnóstico.

Para identificar a disritmia cerebral também são realizados exames neurológicos, sendo que o tratamento é feito com um psiquiatra ou neurologista. Embora o problema não tenha cura, é possível controlar as crises epiléticas com remédios que previnem descargas cerebrais anormais. A terapia comportamental é outro tratamento eficiente. É essencial ainda ter uma série de cuidados para que o paciente não sofra complicações.

No caso dele ter um ataque, é importante que as pessoas próximas deixem o paciente deitado de costas e retirem os objetos ao seu redor com os quais possa se machucar. Já se a pessoa começar a babar durante uma crise é importante virar a sua cabeça para o lado, mas caso ela morda é melhor colocar um pano entre os dentes para não morder a língua. Também é preciso levantar o seu queixo para que não fique sem ar e, em hipótese alguma, dar tapas no paciente ou jogar água nele.

O que é a disritmia cerebral - Diagnóstico e tratamento da disritmia cerebral
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Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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7 comentários
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Denise
Bom dia! Preciso muito dessa informação! Meu filho tem hoje 29 anos, com 4 ele começou a ter fortes dores de cabeça, diagnosticada como enxaqueca porem o neuro tbm afirmou que ele tinha uma disritmia grau 1, fez um tratamento com remedios controlados por 8 meses e diase que ele teria ficado bem, hoje esse sentes muitas dores de cabeça é possível que seja ainda a disritmia?
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Angela Costa
Tive diagnóstico de disretmia aos dois anos de idade. Fiz tratamento até os 15. Desde os 12 anos não tive mais convulsões, mas agora na fase adulta tenho dores de cabeça e nos olhos, e tremulações à noite.
Graças a Deus não tive problema no aprendizado, mas sou uma pessoa que prefere ficar mais na minha.
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ademir
eu tive um medico que tratou a desritimia e eu fique bom mas com o tempo eu decuidei e nunca mais encontrei um medico em Linhares es, eles dizem que tudo mudou e que o celebro não prescisa de remédios pra ajudar nas ondas celebrais. Se eu fosse mais novo eu estudaria e me formaria nesta especialidade.
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Marcelo Oliveira Dos Inocentes
Gostaria de saber qual o diagnóstico da disritimia celebral o que é?
Bruna Araújo
Eu tive problemas de Disritmia Celebral, mas fiz o tratamento corretamente usei meus medicamentos ate meus 17 anos de idade, e hoje vivo bem, minha ultima crise foi aos 12 anos de idade, hoje já estou com 29 e muito bem.
Kélvia Teixeira
Bruna, meu caso igual ao seu. Hj tenho 46 mas agora trato de enxaqueca e segundo neuro, é consequencia da disritmia qdo criança. Mas ainda assim as crises epiléticas não tenho mais.
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Maria da Gloria
Minha amiga tem um comportamento estranho, eu acredito que algo esta relacionado com algum tipo de problema mental.
Marilda
Tenho um filho que tem disritmia cerebral ele já passou por vários médicos e tomou vários remédios e continua tendo crises ele toma agora 3 tipos de remédios torval rivotril gotas e carbamazepina o que devo fazer?
jocileia ramos
Bom dia eu tenho 2filho q tem disritmia celebral e muito difícil pra eles aprender as coisa como a ler ?
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