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Quais são os tipos de parto

 
Redação umCOMO
Por Redação umCOMO. Atualizado: 14 janeiro 2021
Quais são os tipos de parto

Se está grávida ou está pensando em ter um filho, é normal que vá se informando sobre os diferentes tipos de parto que existem. Sabe quais são? Sem falar no lugar do parto, porque muitas vezes e por mais que planeje, às vezes é imprevisível. O parto pode ser vaginal ou abdominal (neste caso, realiza-se uma cesárea). Entre os diferentes tipos que há, um parto pode ser espontâneo ou induzido, prematuro ou natural. De seguida, neste artigo de umComo explicamos melhor quais são os tipos de parto.

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Índice

  1. Parto natural
  2. Parto prematuro
  3. Parto induzido

Parto natural

O parto natural ocorre sem nenhum tipo de medicamento e é a mulher quem decide em que posição quer dar à luz. Diversos estudos demonstraram que a postura vertical é muito positiva e boa para favorecer o parto, em comparação com a horizontal que o dificulta. Estando a mulher na vertical, o canal do parto se amplia e a força da gravidade facilita a saída do bebê. Seja como for, é a mulher quem decide a postura que deseja para dar à luz e que pareça mais cômoda ou natural para ela.

Uma das formas de parto natural é o parto na água, uma forma de dar à luz cada vez mais popular. A água favorece a dilatação e a mãe pode estar em uma posição mais natural. Além disso, a mãe relaxa com mais facilidade e a sensação de dor é reduzida. A temperatura da água é positiva para o bebê porque é parecida à do líquido amniótico e a transição é gradativa e agradável.

Quais são os tipos de parto - Parto natural

Parto prematuro

Quando falamos de parto prematuro, referimo-nos ao parto que ocorre entre as semanas 28 e 37 da gravidez. Este tipo de parto acontece no máximo em 10% das mulheres grávidas. Associa-se não só a problemas obstétricos mas também a um elevado índice de problemas para o recém-nascido, em alguns casos, até a morte. Outro tipo de parto prematuro é o imaturo, que ocorre entre as semanas 20 e 28. Se ocorresse algo antes da semana 20, seria considerado um aborto.

O problema de um parto prematuro é que existem menos chances de um bebê sobreviver e mais possibilidades de sofrer alguns problemas: paralisia cerebral, problemas na respiração, atraso mental ou de desenvolvimento, perda de visão e auditiva, dificuldades digestivas e problemas de comportamento e/ou aprendizagem. Alguns dos fatores de risco para ocorrer um parto prematuro são: doenças da mãe que afetem as vias urinárias, vaginais, renais, diabetes, alterações na tireoide, problemas cardíacos, abortos prévios, partos prematuros anteriores, anomalias uterinas, mãe com menos de 18 anos ou com mais de 35 anos, hemorragias, trabalho muito estressante e duro, malformações do feto, obesidade, diabetes gestacional, tabaco e nutrição deficiente, entre outros fatores.

Parto induzido

O parto induzido é o parto que se provoca segundo a consideração dos médicos e existem várias justificações para ser feito assim. Entre as mais relevantes estão as doenças da mãe, que podem representar um grave risco para a saúde do feto ou da grávida, como poderia ser a hipertensão ou a diabetes (principalmente a do tipo I). Se houver também patologia do tipo cardíaco, pulmonar, hepático ou renal, hemorragias, infecções do útero ou algum tipo de câncer; podem ser motivos para a indução do parto.

Outra causa que pode ser decisiva para induzir um parto é que a gravidez esteja sendo prolongada. Se o período de gestação superar as 42 semanas, o envelhecimento da placenta pode dificultar a nutrição do bebê e colocar em risco a sua saúde.

Outro motivo para provocar um parto é pela ruptura prematura das membranas. Quando a bolsa d'água rompe, o mais normal é que comecem a aparecer contrações e depois se inicie o processo de dilatação. Se isto não ocorrer, o parto terá que ser provocado pelo risco de infecção tanto para a mãe como para o bebê. Antes de induzir o parto, é preciso se certificar sempre de que os pulmões estejam suficientemente desenvolvidos.

Um dos motivos para que o médico decida induzir o parto é pela presença de mecônio no líquido amniótico. Se o especialista perceber que o líquido tem mecônio (que são as primeiras fezes do bebê), terá que dar por finalizado o processo de gestação porque é um sinal claro de que há algo errado com o feto, pois se aspirasse as fezes poderia morrer.

O crescimento intrauterino retardado também é outro motivo para se decidir provocar o parto, pois o feto deixa de crescer a um bom ritmo dentro do útero, o que indica que existe alguma alteração que dificulta a nutrição do pequeno.

Também existem outro tipo de razões não médicas que podem ser decisivas para isso. Se uma mulher já tiver sofrido um parto prematuro, se o feto estiver se desenvolvendo muito rápido ou se a mãe morar muito longe de um hospital, entre outras.

Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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